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segunda-feira, 2 de abril de 2018

"Simples e suave coisa"

Faz tempo que não escrevemos nesse espaço. Eu falo por mim, mas acredito que seja geral, precisamos de um tempo para o "refazimento". Precisamos entender o que temos dentro de nós para voltar a dividir.
Nesse tempo um mundo de coisa nos aconteceram...  mudanças de casa, fim de ralações, inicio de relações, alguns laços se estreitaram, até casamento nós tivemos.
Você vai pensar "e como assim, não tiveram o que dividir???".
Por vezes, os acontecimentos são muitos, mas o processar deles leva tempo, leva muito tempo. Aí a gente se cala, tenta processar, prensa, refaz, resignifica. Aí, sim, a gente divide.
E eu por minha vez, além do processo no coletivo, tive o meu processo no pessoal.
Muitas coisas foram acontecendo e eu mal tive tempo de observar e entender todas elas. O trabalho me consumiu, os problemas me consumiram, as angustias pessoais gritaram mais alto. Aí eu caí, literalmente, e quebrei o pé e precisei operar e colocar um parafuso e isso me deu muito tempo sem por o pé no chão, sem muito movimento e junto com isso veio uma série de sentimentos...
Na primeira semana eu senti uma tristeza profunda. Uma nó na garganta e um incomodo imenso de precisar dos outros para tudo.
Na segunda semana eu tive uma crise de depressão agravada por um problema familiar bem sério pra mim. Chorei muito e me senti muito só. Fiquei aborrecida e pensei que a vida não era boa pra ser vivida.
Na terceira semana eu senti falta de alguns amigos, você sempre tende a achar que as pessoas encontrarão você para dar um apoio e me senti um pouco orfã.
Agora, na quarta semana, eu sei que a vida de cada um tem seu próprio tempo de acontecer e que ela urge em ser vivida. Parei para respirar e para colocar em papeis metas e objetivos, pude ver quantos hábitos desagradáveis eu estava levando e quando pequenezas deixei me fazer mal. Percebi que eu estava deixando que pessoas e seus comportamentos me afetarem. E não tem que ser assim.
Conheci uma pessoa, certa vez, e ela sempre me dizia que a vida é muito simples, quando complica é que está errado. E ela tem razão. E o grande complicador somos nós mesmos.
É preciso olhar mais além, ter rela gratidão pelas coisas, respeito, honestidade e sinceridade são básicos do caráter humano, quem não tem não vale a pena o desgaste.
Então hoje eu vim dividir. Vim dividir uma máxima da minha vida,e como todo o meu amor, desejo que nunca se esqueçam: LEVEZA É UMA ESCOLHA!


Beijos azuis,

Por Mariah Alcântara.
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

De malas prontas

Cansada de ter sua vida sequestrada, seu sorriso roubado por tantas palavras duras e mesquinhas, ela seguiu. Fez suas malas quase que na calada da noite, mas anunciou sua partida com mochila nas costas para não dar tempo de ouvir mais nada, ou se ouvisse, não teria tempo para mudar de opinião.

Nesse caminho, muitos disseram que ela estava sozinha. Sozinha? Estar sem seu sequestrador não é estar sozinha, é estar livre. E a liberdade é algo tão grande que parecia não caber. E não coube, deu asas.

Pensou tantas vezes que a liberdade poderia trazer solidão, mas não, não caminhou um dia sequer sozinha.

Aquela menina que um dia fora a acampanhou e ainda acompanha, feliz, sorridente e mesmo traumatizada ainda insiste em acreditar na vida, nas pessoas, no amor e na felicidade. Essa mulher que hoje és acredita na felicidade e mais do que isso, a vive. Saborei a no seu perfume, no seu paladar, nas cores que seus olhos teimam em enxergar.

Também...o que mais ela teria senão a esperança? Pergunto eu! O que mais ela teria senão o prazer de estar consigo, sem medo, sem vergonha de chorar quando algo dói, sem vergonha de chorar quando a felicidade invade, sem vergonha de se olhar no espelho?

Qual sabor seria mais gostoso, senão, o da coragem de ser quem se é? De reclamar quando algo incomoda? De trocar os móveis de lugar sem precisar de opinião? De trocar o chaveiro porque aquele com formato de borboletas é o que lhe representa respeito e afetividade?

Há aqueles que chamam de solidão esse seu caminhar, mas ela não. Ela caminha com a leveza de quem está na beira do mar, prende o cabelo ou deixa soltar. Caminha como quem vai encontrar alguém que a saudade já se fazia. Talvez esse alguém seja ela mesma, a quem achou que havia perdido no caminho.

Caminha e quando se sente cansada, acalma e senta se. Espera a poeira baixar, se acomoda, se olha de novo no espelho, se olha nos olhos no espelho pequeno que leva consigo, no intuito de sempre se ver e lembrar quem és. Mas não espera muito,a vida têm pressa, a vida ainda é agora e tem tantas coisas para ver no caminho, naquele caminho que decidiu traçar...o da Felicidade!

Por Renata Gomes

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Marcas pelo mundo

E nessa de achar que não têm o que falar a gente vai deixando tantas coisas que poderiam ser faladas, contadas, compartilhadas.
Fiquei me perguntando: será que é interessante? Será que acrescenta?
Então percebi que a verdade daquele momento era: será que estou agradando?
O ato de escrever não necessariamente é para o outro, mas uma forma de reorganizar as próprias idéias. Então se preciso reorganizar as minhas idéias, por que é tão importante a opinião do outro?
Sim, me percebi me importando e a questão deixou de ser, não se importa ou não, mas a intensidade dessa importância, o tamanho que não se pode medir.
Resolvi voltar, porque dar importância ao meu "organizar" ao meu "importar" é de fato o que me move agora.
Dar as mãos para mim e para os que amam andar comigo, entender que não dá para me sentir interessante o tempo todo e mesmo assim seguir.
A auto estima tem dessas coisas, altos e baixos...mas o mundo vai girar, comigo ou sem mim, a vida vai acontecer, com ou sem você. Então,organize suas idéias no papel e compartilhe.
Deixe sua marca pelo mundo ou pelo menos no mundo dos que se aproximam!

Renata Gomes

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Nossa geração toda enlouqueceu

Estava conversando com meu sobrinho sobre a minha geração. Eu nasci em 1977.
Nossa geração tá retrocedendo tudo o que nossos pais e avós loucamente conquistaram. Tem corrido aos saltos em direção a um abismo de intransigência, intolerância, violência e injustiça.
Tudo isso é verdade. Mas...
O que vou dizer agora não justifica nada, mas explica. Acredito que nunca, na história da humanidade, houve uma geração mais exigida do que a nossa, em termos de adaptação.
Somos a geração da independência: quando nascemos, as teorias de educação diziam aos nossos pais que eles deveriam estimular as crianças a serem independentes desde muito cedo. Nosso universo emocional foi todo construído nessa linha. Quando éramos crianças, quem tinha um telefone em casa era rico. Brincamos em ruas sem asfalto. TV demorou pra chegar na nossa infância, era uma TV preto-e-branco com um seletor de canais circular, que girava, e que quando a gente desligava, ele ficava com um ponto prateado no meio da tela até esfriar. Não se podia ficar o dia inteiro vendo desenho, porque eletricidade também era caro e não tinha o tempo todo.
Um dia, nos disseram que chegaria um dia em que cada pessoa teria o seu próprio telefone. E nós gargalhamos. Para que raios teríamos necessidade de um telefone para cada um?
E o espanto que foi quando apareceu o BIP? Aquele aparelhinho que escrevia e passava recados?
Outro dia tentei explicar pros meus alunos que o termo "caiu a ficha" vem de uns orelhões antigos que funcionavam com uma ficha que nós colocávamos na parte de cima do aparelho, e a ligação só completava quando a ficha descia.
Depois nos assombramos com a Internet discada, responsável por muito quebra pau de família: seu irmão queria usar o telefone enquanto você conhecia as salas de bate-papo, mas você precisava fechar  tudo pra ele poder usar o telefone...
Nascemos num mundo, crescemos em outro, vivemos agora em outro...
Nossa geração não conheceu a permanência. Somos líquidos.
Eu acho que muitos de nós sonham com o mundo familiar dos nossos avós... Onde tudo era certo, conhecido, permanente...
Então eu pedi a meu sobrinho... que a geração dele consiga nos salvar de nós mesmos, seres tão infantis e inseguros...

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Ano novo de novo!

Já estou uma semana atrasada nos textos, eu sei!
Mas era, mesmo, tempo de repensar, de reavaliar, de esquecer, de relembrar e de criar coragem para seguir em frente.
Foi assim que 2018 chegou. 
Me dei ao luxo de criar metas para esse ano. Sem pressão, só deixando fluir a coisa em mim.
Comecei amando mais de perto quem esta comigo, entrega à família. 
Foi essencial resgatar um pouco desse amor, e assim me perceber uma pessoa não solitária. E que bom ter amor aqui em volta.
Então que seja.
Que se abra o novo, que seja momento de colher o plantio. que derramemos mais amor e verdade por onde passamos.
Que seja e que que seja doce!


Beijos azuis,

Por Mariah Alcântara.
Para saber mais clica aqui!!

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Começa assim

Sentada, sentindo a água que encontrava meus pés. Em silêncio, vendo de longe meus primos brincando, olhando um céu com nuvens brancas espalhadas naquele azul que faz meu coração se encher de leveza. Tantas lembranças me vieram ali.
A primeira vez que eu vi o mar, que encantada eu sentia as ondas bater no meu corpo, seu gosto salgado. Sim, é salgado e ninguém havia me dito, rs. Brincando com meus primos, vendo as gotas no ar voltando a sua origem. Hoje brincamos assim ainda e encanta ver as gotas de água no ar.
Ele que foi cenário de tantas cenas felizes, testemunha de tantos momentos de amor, fraterno ou romântico, estava ali mais uma vez e como mágica, revitalizando a minha energia. Me auxiliando nesse processo contínuo de equilibrio. Me ajundando a rir, me permitindo chorar.
Assim começou um novo ano.
Primeiro dia do ano têm uma energia inexplicavel, talvez porque depois de ver as queimas de fogos, depois dos pratos deliciosos que deixamos para fazer e/ou comer apenas nessa época, rever pessoas queridas ou perder pessoas queridas me deixe mais pensativa, mais introspectiva.
Pular as sete ondas é uma tradição que carrego ha anos e além de ser um momento para os novos pedidos é também um momento de agradecer.
"Agradecer faz parte da oração"
Agradecer por tudo que foi, pelo crescimento que aconteceu e acontece.
Momentos ruins acontecem sim, momentos bons também e fui mediando...tentando me manter lúcida, orientada em tempo e espaço, rs. Consegui! Não foi 2017 que me enlouqueceu e espero manter a minha saúde mental pelo menos pelo resto da minha vida.
Fazendo um levantamento, ganhei mais do que perdi, mas a perda que tive é irreparável.
Enterrar amigo-irmão foi a pior dor de 2017. " Ele se orgulhava muito de você "Ele te amava muito" "Vocé é a Renata! Conhecia você pelas fotos que ele mostrava dizendo: Você precisa conhecer a Renata minha melhor amiga". Ouvi tantas coisas sobre nosso reencontro nessa terra aquele dia e o que mais me conforta o coração é saber que sim, dissemos um para o outro, sim, nos demos as mãos ou brigamos todas as vezes que foi necessário. O amo e ele me ama e isso nos une para sempre.
Despedidas assim me faz repensar, me olhar e me fez então perceber que não da tempo. Não da tempo para pensar em ser feliz, o momento é agora. Não dá tempo esperar a paz chegar, o momento é agora. Não dá tempo para esperar ser adulto, quando me percebi já estava assim.
Em meio essa tristeza me decidi, peguei meus sonhos, minhas dores, minhas coisas e mudei para onde teria um pouco de paz. Até descobrir que na verdade essa paz está dentro de mim e o lugar onde moro me dá apenas manutenção para mantê la.
Casa nova, mesmo emprego, muitos sonhos e uma esperança de realizações.
Entendi que muito mais que palavras são ações e assim deixei ir a esperança dos sentimentos da adolescencia e quero viver o hoje.
"Você não está atrasada ou adiantada, você está exatamente onde deveria, para o seu tempo de evolução" uma pessoa linda e doce me disse isso, que me faz refletir até hoje.
Sem metas mirabolantes ou quase impossíveis, sem a ilusão daquele amor antigo ou de perder os 18 kg que ganhei nesses anos. Assim começou 2018 com uma meta em especial: Dar importância a o que é real e ainda n ão se tornou realidade!

Por: Renata Gomes

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Feliz 2018!!!!!!

Oi, gente!

Algumas de nós estiveram um pouco ausentes nesse espaço. Eu inclusive.
Daí que fim de ano é sempre tempo de pensar sobre a própria vida, repensar atitudes e valores... E começo de ano é sempre tempo de tentar retomar aquilo que nos fala ao coração, aquilo que consideramos importantes.
Fim de ano, por exemplo, eu voltei pra casa, meu bonde, minhas amigas que são minha fortaleza e meu eixo. No coração cabe sim espaço pra novas e importantes relações e amores. Mas elas... são outras versões de mim, são quem me faz repensar tanta coisa, reconstruir tantos conceitos... Um ano depois, nossa verdade continua sendo essa aqui, como pode ser vista nesse vídeo delicinha...
Melhor jeito de começar o ano: resgatando o que a gente sabe que é importante.
E você? Que tal aproveitar o início desse ciclo pra resgatar o que você considera essencial?
Grande Abraço!
Thais