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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Aqui anda minha vã filosofia.

Por vezes a gente carrega dores e angústias e nem mesmo percebe que estão lá.
Aquela voz que fica presa na garganta, a sensação do que faltou dizer...  
É como quando rompe uma relação, ou quando rompe um sentimento que parecia eterno dentro da gente. 
Promessas não cumpridas, distâncias necessárias, palavras mal ditas e silêncios mal interpretados.
Seres complexos, que somos, sempre deixamos faltar um verbo, um ato, um sentimento.
Mas quando mesmo a gente se percebe?
Nosso hábito está em enxergar o outro, principalmente naquilo que achamos que lhe falta.
Ah, nós e nossas verdades absolutas, nossas expectativas...
No dia em que aprendermos a olhar o outro como olhamos para nós mesmos, a entender suas falhas, suas desistências, mesmo quando são de nós, suas realidades, seus limites; não nos tornaremos melhores (não se iluda!), seremos apenas capazes de enxergar além de nossos umbigos.
Não busquemos, no entanto, milagres da evolução pessoal. Somos, lindamente, limitados.
Basta que saibamos viver nossas vidas por e para nós e não por e para mostrar o que quer que seja a quem quer que seja.
Ando seguindo minha própria filosofia e olha, tô gostando de ver o resultado!


Beijos azuis!


Por Mariah Alcântara
Publicado originalmente no Blog Flor do dia: Coletivo do Bonde
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