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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Falar e calar

Durante alguns anos da vida tudo que se é sentido é expressado em frações de segundos. Isso acontece porque a infância não nos dá a noção do que pode ou não ser dito.
Aprendemos a falar e as palavras saem naturalmente, até que os acontecimentos e as pessoas começam a limitar e mostrar em que momento devemos falar ou calar. Alguns aprendem, outros nem tanto.
Quando o adulto de referência como família diz para não gritar com seu irmão, não falar assim com seu professor, não responder o mais velho, agradecer, pedir licença ou desculpas é, além de educar, ensinar o momento e a forma de expressar seu sentimento e/ou necessidade.
O bebê chora para expressar alguma necessidade, quando ganha seu vocabulário percebe que além do choro, é possível ter o que se quer, falando. Depois de adulto a proporção do vocabulário em relação ao choro é maior, quando não, nos causa estranheza.
Existem grandes problemas causados por alguns que não aprenderam a dosagem entre o falar e o calar, também, por aqueles que têm questões com a mal comunicação ou comunicação excessiva.
É preciso mais que paciência para lidar com quem não se atenta em resolver os problemas, mas crítica quando você o faz. É preciso dizer o que se pensa mesmo quando não haverá solução para isso. Pois, mesmo quando não há solução para o mal caratismo, evita que gere dentro de si sentimentos quase incuráveis.

Por: Renata

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