Eu não quero me perder
“Não me ensina a morrer
Que eu não quero
Há diferença abstinente
No prosseguir da gente
Sei que a tendência
Anda nas frestas
No decidir da mente”
Que eu não quero
Há diferença abstinente
No prosseguir da gente
Sei que a tendência
Anda nas frestas
No decidir da mente”
(Marisa Monte – Perdão você)
Só e grata. Portos emocionais não são seguros. Você já percebe isso que consegue ficar sem eles. O vício de completude inebriante é revelado em sua essência: vaga tentativa de
preencher a lacuna inapreensível.
Ser um contorno. Passar uma vida tentando descobrir: do quê? Disposição para sentar à luz do fogo e olhar à contraluz as sombras projetadas na caverna. Parcas são as pistas, inexatos
os sentidos atribuídos, provisórios como nossa passagem pelas cenas da vida.
Gostos e aromas atraem. Cores vivas saltam aos olhos. Melodias envolvem. Corpos encantam e seduzem. Sinta o mundo. Sinta tudo. Sinta mudo. Sinta-se. Perca-se nos/dos sentidos
e encontre-se no viver.
Encontre-se no viver.
ResponderExcluirLindo, lindo texto.
pra você: http://capinaremos.com/wp-content/uploads/sites/2/2011/07/coracaovazio.jpg
Amei a tirinha. Bem isso!
ResponderExcluirLindo texto. A mim cabe uma bela reflexão. Obrigada por dividir!
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