Para Regis Pinheiro
Confiança. Hoje,
acredito que tenho alguém que acredita em mim e como isso é bom! Hoje, as palavras
bastam, pois, agora, há muito respeito recíproco em meu atual relacionamento.
Lealdade. Hoje,
tenho uma companheira que tem dado valor aos meus sentimentos e, reconheço, com
ela me tornei uma pessoa mais doce e expressiva. Isso acontece quando você se sente
amada!
Atenção. Como é bom,
hoje, me relacionar com alguém que conhece meus gostos, ri das minhas piadas e
adora meu sorriso! Quando temos grana, ela me ajuda a escolher um lugar
aconchegante para jantarmos juntas ou me surpreende com o chocolate que eu
adoro. Que doçura é ter uma companheira que lembra com carinho e me surpreende nas
datas comemorativas. Que delícia ter a companhia dela para rirmos alto de
ótimas comédias ou secarmos nossas lágrimas em filmes emocionantes. E não posso
esquecer: juntas pulamos pelos ares e fazemos belas viagens!
Ter o meu
tempo. Gosto de ter tempo para ficar com meu filho e minha
família, com meus amigos e para curtir meus hobbies
(leitura, dança e violão). Também gosto de ter meu tempo de paz para relaxar e
meditar. Como é bom me relacionar com alguém que entende e respeita que preciso
desse tempo para fazer o que gosto e estar com as outras pessoas que amo.
Ser melhor. E como
sou melhor agora! Consigo lidar melhor com minhas marcas do passado e dizer o
que sinto. Já sei dizer um pouco mais “não” para o que não quero. Reconheço
um pouquinho melhor meus egoísmos e procuro lidar melhor com eles. Tenho cada vez mais coragem para
buscar o que pode me fazer feliz. Nisso tudo, por vezes, sinto e tenho o apoio de minha companheira
amada.
Apoio. Acordo
corrida durante a semana! Preciso me arrumar para o trabalho, arrumar meu filho
e leva-lo para escola. Quando minha namorada dorme comigo, ela tem o cuidado de
nos ajudar: arruma meu quarto e prepara nosso café com carinho porque ela quer,
veja bem! Que gostoso, que aconchegante! Mas o melhor de tudo: com ela aprendi
que posso estar na bad e viver minha bad sem pressão, sem peso e sem culpa. Ela
dá meu espaço quando preciso dele e também é meu aconchego, quando preciso de colo,
diálogo e carinho.
Quando temos a sorte se achar alguém assim, depois de um belo
tombo, o ditado faz sentido: “vão-se os anéis e ficam os dedos”. Ficam as mãos,
a mente, o corpo e o coração. Com tempo, cuidado e carinho a gente pode viver
bem de novo.
Cris Couto, 05/04/2017
Encantada com suas palavras, irmã.
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