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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Precisamos falar sobre o direito de ser como somos.



Representatividade importa. 
Quando eu trabalhava em um escritório de uma multinacional, eu soube que tinham se acabado minhas chances de crescer na empresa no exato momento em que fui trabalhar com uma blusa de mangas mais curtas e mostrava minhas tatuagens no braço.
Ora, eu sempre tive orgulho das marcas que tenho, das escolhidas que representam momentos da minha historia, representam minha coragem, declarações de amor. Mas naquele dia eu soube que nunca sairia da posição que eu tinha alcançado e aceitei isso.
Eu fiquei do lado que não avança.

Minhas perguntas eram:
Qual a necessidade que temos em rejeitar tudo aquilo que não é igual?
Qual o nosso problema e necessidade, em julgar qualquer um que não esteja de acordo com o que nós achamos que tem que ser?
No dia em que derrubarmos nossos preconceitos com relação aos tatuados, aos carecas, aos cabelos blacks, trançados, com dreads, aos alargadores, aos moicanos e tantas outras coisas que nada são além de características  que só dizem respeito a cada um que as tem, talvez nesse dia sejamos mais conscientes do que realmente significa respeito e igualdade.
Quando decidimos que alguém não serve a uma determinada ocupação seja por idade, tatuagem, cabelo, cor da pele... Tiramos o direito e a dignidade dessa pessoa.

Representatividade importa!
Avalie a pessoa pessoa pelo o que ela é. Não por sua roupa.
Avalie o empregado pela sua competência. Não pela tatuagem em seu braço.
Avaliem-nos por nossa índole e nosso caráter. Não pela cor do nosso cabelo.
Sejamos apenas humanos!

Beijos Azuis. 


Escrito por Mariah Alcântara
Publicado originalmente no Blog Flor do dia: Coletivo do Bonde
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