Translate

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Precisamos falar sobre julgamentos (de novo)


Se há uma coisa que me cansa, é essa mania, idiota, de julgar o outro sem saber sua historia. Quando vamos parar de olhar os outros e, mesmo sem saber nada, diagnosticar o que sentem, pensam, fazem?
Tá feio, tá rude!
A bola da vez foi a mãe que foi vista no aeroporto com a criança no chão. Ninguém leu a história de tudo aquilo, mas o que importa? Bora lá julgar e ofender a mulher, afinal começa por isso; ela é mulher! Segue para o fato de ser mãe; e por fim, volta ao fato de que ela é mulher.
Ta horrendo viver nesse mundo de podres poderes.
Daí, depois de todo o blá blá blá, machista, misógino e a p**%$ toda, a cia aérea explicou. Alguém se retratou? Não, né?! Porque, afinal de contas era só uma mulher!
E por aí vai.
E esse é só um exemplo que viralizou na internet.  O que não falta são julgadores da vida alheia.
Basta a gente olhar para o lado e ver alguém com uma atitude que não concordemos, ou mesmo uma opinião, e vamos lá apontar o dedo para o tal alguém e deduzir seus ideias, sentimentos e pensamentos e jogar isso como uma realidade, á completa revelia do tal alguém.
E que tal, só que tal, a gente parar de fazer isso e olhar o próprio rabo? Assim, quase sem querer?
Somos (ou deveríamos ser) uma sociedade, inteligente, pensante, conectada. Então isso deveria ser out das vidas cotidianas.
Então repito: se, e somente se, a gente se ocupasse da gente mesmo?


Escrito por Mariah Alcântara
Publicado originalmente no Blog Flor do dia: Coletivo do Bonde
Para ler mais,e ver por onde ha traços meus. clica aqui, vai te levar ao facebook.


3 comentários: